Cleópatra, Ninfa e Ariadne: uma biografia da escultura dos Museus do Vaticano
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17011 |
Resumo: | Este trabalho concentra-se em uma protagonista: a estátua Ariadne, atualmente alojada na Galeria das Estátuas dos Museus do Vaticano. É uma cópia romana de uma escultura helenística do século II a.C. que foi comprada do romano Angelo Maffei pelo Papa Júlio II em 1512 para o Cortile del Belvedere. Trata-se da biografia da escultura quando reconhecida como Cleópatra ou Ninfa durante o Renascimento. São analisadas manisfestações literárias e visuais que lhe atribuíram valor por representar com concretude: o poder de Júlio II e o sujeito poético da ninfa da fonte. Este se refere à imagem antiga da ninfa da fonte, que circulou a partir da segunda metade do século XV, como uma criação renascentista. São estudados os princípios e modalidades que acompanham a recepção desse tipo iconográfico, cuja exemplaridade gerou interferências e contaminações dentro do emaranhado em que a história de suas imagens foi composta ao longo dos séculos. Apresentou-se um pequeno álbum de imagens que traz à luz a tradição representativa do mito de Ariadne. Foram trabalhadas as linhas do pensamento warburguiano de Nachleben no tipo iconográfico da figura feminina dormente. Uma pesquisa iconográfica que apontou referências à imagem de Ariadne dormente como permanência de sua sobrevivência. Na organização desse álbum de imagens destacou-se as duas faces da imagem do mito: a melancolia do abandono e o êxtase |