Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Regiane Maria
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Orientador(a): |
Soares, Marly Catarina
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Banca de defesa: |
Rapucci, Cleide,
Carlos, Valeska Gracioso |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
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Departamento: |
Departamento de Estudos da Linguagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2696
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Resumo: |
A presente dissertação aborda questões de gênero discutidas em um estudo da peça Antônio e Cleópatra, produzida por William Shakespeare (1606), com a tradução da estudiosa e crítica de teatro Barbara Heliodora (2001). Esta pesquisa teve como foco central analisar a composição da personagem feminina em Shakespeare: Cleópatra, que se apresentou ora silenciada, ora extremamente sexualizada. Pretendeu-se destacar este silenciamento vivenciado pela rainha, pois se acredita que silenciar não é o mesmo que deixar de falar (Kuhner, 1998), com isso buscou-se compreender qual o espaço destinado a rainha na peça. A escolha deste tema justifica-se por meio de reflexões em que na literatura a personagem feminina foi por muito tempo retratada por autores homens e em uma sociedade patriarcal, o que colaborava para que diversas vezes as personagens femininas fossem subjugadas e colocadas de lado em relação à figura masculina. Para tanto, observa-se que apesar de a maioria das Cenas ocorrerem no Egito, Cleópatra foi apresentada como uma co-protagonista (HELIODORA, 2001) em seu próprio território. Com foco nos estudos voltados para a crítica feminista embasada principalmente na leitura da teoria feminista, buscou-se compreender a Cleópatra shakespeariana, sexualizada e silenciada, refletindo acerca do papel da mulher no Antigo Egito e no Renascimento, como suporte teórico fez-se uso de Heliodora (2001), Branco e Brandão (1989), Culler (1997), Scott (1999), Butler (2016), Bloom (1998), Bradley (2009), entre outros autores. |