Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Benatti, Vania Pereira Morassutti
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Orientador(a): |
Aguiar, Marcio Mucedula
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Banca de defesa: |
Faisting, André Luiz
,
Piotto, Debora Cristina
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Sociologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1255
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Resumo: |
A evasão é um fenômeno que vem atraindo a atenção de estudiosos principalmente em relação às suas causas e seus impactos sobre o Ensino Superior. Este estudo buscou reunir e analisar os dados a respeito da evasão universitária dos alunos cotistas negros das primeiras séries dos cursos presenciais de graduação da Unidade Universitária de Dourados no ano de 2014. O objetivo foi enfatizar as causas da evasão universitária dos alunos negros, que ingressam por meio das ações afirmativas e abandonaram o curso, para apontar caminhos que darão direcionamentos para as discussões de políticas internas, bem como a ampliação do auxílio financeiro ao acadêmico e metodologias de aperfeiçoamento da aprendizagem nas disciplinas iniciais do curso, seja por meio de nivelamento, tutoria ou ensino customizado, objetivando o desempenho de alunos que ingressaram pelo regime de cotas. Para um maior aprofundamento, a pesquisa foi realizada com alguns dos ex-acadêmicos cotistas negros desistentes. Procurou-se observar se, dentre os fatores que levam à desistência, existiram relatos de práticas discriminatórias raciais que favoreceram a evasão dos universitários negros. A taxa de evasão anual da UEMS no período analisado corresponde a 35,8% nas vagas gerais, a qual abrange o total de vagas ofertadas (ampla concorrência, indígena, negro). Por modalidade de ingresso, a evasão anual girou em torno de 36,5% na categoria ampla concorrência, 27% no regime de cotas para a população indígena e 33,8% nas vagas reservadas para a população de pretos e pardos. A evasão apresentou taxas maiores entre os alunos que ingressaram na instituição pelo regime de cotas para negros quando comparada aos que ingressaram pela ampla concorrência nas unidades universitárias de Cassilândia (37,5%); Dourados (33,8); Glória de Dourados (100%); Ivinhema (50%); Maracaju (36,3%); e Nova Andradina (54,4%). Os resultados levam a considerar que os fatores que foram determinantes na decisão de abandono do curso foram dificuldades financeiras agregadas à incompatibilidade com o horário de trabalho, falta de afinidade com o curso, distância entre o domicílio e a universidade. Fatores que não foram determinantes, contudo tiveram influência na decisão, foram ausência de laços afetivos com a IES bem como comportamento do corpo docente e práticas discriminatórias relacionadas à rotulação dos alunos cotistas. Sugere-se a elaboração e execução de programas de apoio pedagógico voltados para alunos que ingressaram por meio de regime de cotas objetivando sua integração com a IES e melhor desempenho acadêmico. |