Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lutz, Cleyton Pereira
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Orientador(a): |
Suttana, Renato Nésio
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Banca de defesa: |
Martins, Morgana de Fátima Agostini
,
Célio Sobrinho, Reginaldo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1498
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Resumo: |
As ações afirmativas para o ingresso no ensino superior público brasileiro têm sido adotadas pelas nossas universidades desde 2002. De lá para cá a adesão das instituições estaduais e federais às ações afirmativas aumentou ano a ano, tendo como importante marco, a recente criação da Lei de Cotas, sancionada pela presidenta Dilma Roussef em 2012. Dessa forma, o presente trabalho, desenvolvido dentro da linha de pesquisa “Educação e Diversidade”, do PPGEdu-UFGD, tem como objetivo estudar o modo como a mídia brasileira trata as ações afirmativas, com atenção especial à política de cotas, sua principal modalidade, e a Lei de Cotas, sancionada após um longo debate realizado, no Brasil, em diversas esferas, como a acadêmica, jurídica e mediática. O objeto escolhido para o estudo é a revista semanal Veja, publicação do gênero mais antiga em circulação e de maior tiragem no País, com mais de um milhão de exemplares semanais. A revista, por sinal, é publicada pela Editora Abril, líder do segmento, que possui quase 50 títulos diferentes e se encontra na lógica oligopolística da mídia brasileira. Para o estudo da maneira como Veja trata o tema, durante o período que vai de 2008 a 2012, será utilizada a análise de conteúdo, proposta por Bardin, na identificação da frequência com que o tema é tratado, em que tipos de gêneros jornalísticos é abordado, qual a posição apresentada pelos textos e os argumentos utilizados. A análise de conteúdo de Veja também leva em consideração aspectos referentes ao tratamento jornalístico dado às ações afirmativas, tais como o uso de fontes e citações, instrumentos de persuasão e associação a imagens. Para isso, baseamo-nos em Sousa e nas observações de Porto sobre a identificação do enquadramento dado tema. Como suporte teórico para o trabalho também é feita uma discussão bibliográfica a partir de temas como ações afirmativas, inclusão, mídia, imprensa no Brasil e racismo, recorrendo a autores como Carvalho, Dijk, Lima, Munanga e Silvério, entre outros. Através da pesquisa, buscamos mapear as críticas feitas pela revista às ações afirmativas ao longo do período, especialmente as de caráter racial. Assim, conforme constatamos, Veja contribui para a reprodução do racismo através de seus textos, impedindo uma discussão séria sobre uma política voltada à inclusão e democratização do acesso ao ensino superior no Brasil. |