Produtividade e rentabilidade de três clones de taro (Colocasia esculenta) cultivados em solo com quatro tipos de cama de frango

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Garcia, Carlos Orlando Alvarado lattes
Orientador(a): Zárate, Néstor Antonio Heredia lattes
Banca de defesa: Souza, Luiz Carlos Ferreira de lattes, Rodrigues, Edson Talarico lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1221
Resumo: A produtividade do taro é muito variável pela pouca informação sobre as características genotípicas e pelas diferenças nas práticas de plantio, principalmente com o uso de resíduos orgânicos incorporados ao solo. Objetivou-se com este estudo avaliar o crescimento e a produtividade agroeconômica de plantas de três clones de taro cultivadas em solo com incorporação de camas de frango formadas por quatro resíduos bases. Os fatores em estudo foram três clones de taro (Verde, Chinês e Macaquinho) e quatro tipos de bases de cama de frango (bagaço de cana, farelo de sabugo de milho, casca de arroz velha e casca de arroz nova) adicionados ao solo na forma incorporada, arranjados em esquema fatorial 3x4, no delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco repetições. Durante o ciclo da cultura avaliaram-se a porcentagem de brotação, altura de plantas, diâmetro do pseudocaule, número de folhas e índice SPAD, e na colheita, que foi realizada aos 187 dias após o plantio- DAP, avaliaram-se as massas frescas e secas de folhas, rizomas mãe e rizomas filho bem como o número, diâmetro e comprimento dos mesmos. Foram calculados os custos de produção e renda bruta e líquida. As plantas de taro do clone Chinês apresentaram a maior porcentagem de brotação (99,99%), aos 42 DAP, as do clone Verde apresentou a máxima altura (92,15 cm), aos 150 DAP, quando ambos foram cultivados em solo com incorporação de cama de frango base farelo de sabugo de milho, o máximo diâmetro do pseudocaule (55,46 mm) foi das plantas do clone Chinês, aos 97 DAP, independente da base da cama de frango, e, quando cultivadas em solo com incorporação de cama de frango base farelo de sabugo de milho ,o clone Chinês teve o maior número de folhas (17,15), aos 150 DAP e as plantas do clone Macaquinho apresentaram o ponto mínimo do índice SPAD (46,57), aos 88 DAP. As maiores produtividades de massas fresca (39,21 t ha-1) e seca (8,95 t ha-1) de rizomas filho comercializáveis foram obtidas nas plantas de taro do clone Chinês quando cultivadas em solo com incorporação de cama de frango base farelo de sabugo de milho e base casca de arroz velha, respectivamente. O menor custo de produção (R$ 17.449,02), as maiores renda bruta (R$ 98.015,00) e líquida (R$ 80.565,98) foram das plantas de taro do clone Chinês quando cultivadas em solo com incorporação de cama de frango base farelo de sabugo de milho. Concluiu-se que, o uso da cama de frango base farelo de sabugo de milho, independentemente dos clones estudados, propiciou maiores crescimentos das plantas de taro e as maiores produtividades de rizomas filhos comercializáveis, rendas bruta e líquida foram obtidas com as plantas do taro Chinês cultivadas em solo com incorporação da cama de frango base farelo de sabugo de milho.