Pré-enraizamento forçado de tipos de mudas de taro [Colocasia esculenta (L.) Schott] visando à antecipação da colheita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Costa, Andréa Cristina Thoma
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Mestrado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4505
Resumo: O trabalho objetivou avaliar a viabilidade da técnica do préenraizamento forçado de tipos de mudas de taro Japonês visando à antecipação da colheita. O experimento foi conduzido na Horta de Pesquisas do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de 07/07/2007 a 01/06/2008. O experimento consistiu de oito tratamentos, representados pelos tipos de muda: 1- Controle (Rizoma-filho grande com 150 g, sem pré-enraizamento); 2- Rizoma-filho gigante (FGG com 300 g); 3- Rizoma-filho grande (FG com 150 g); 4- Rizoma-filho médio (FM com 70 g); 5- Rizoma-filho pequeno (FP com 30 g); 6- Rizoma-filho refugo (REF com 15 g); 7- Rizoma-mãe com corte apical (RMãeap com 400 g) e 8- Rizoma-mãe com corte longitudinal (RMãelong com 400 g). As mudas do controle permaneceram no galpão, as mudas dos tratamentos 2 a 8 foram submetidas ao pré-enraizamento forçado, por 60 dias, em viveiro com leito constituído por camada de esterco bovino crú + capim napier picado, coberto com camada de terriço + areia (2:1,v:v). O viveiro foi coberto com filme de plástico de 150 μm, tipo túnel baixo, para manter a temperatura mais elevada e estimular o enraizamento das mudas. Após 60 dias, procedeu-se o plantio das mudas no campo em 05/09/2007, no espaçamento de 1,0 x 0,30 m. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições. Procederam-se duas colheitas; a 1ª aos 210 e a 2ª aos 270 dias após o plantio no campo. Foram avaliadas características de crescimento e produção. Os dados foram submetidos á analise de variância e as médias comparadas às médias do controle pelo teste de Dunnett a 10% de probabilidade. O pré-enraizamento possibilitou a redução do tempo de permanência da cultura no campo. Os tratamentos 6 e 8 apresentaram o pior desempenho na produção comercial, em ambas épocas de colheita. O tratamento 2 destacou-se dos demais tratamentos quanto à produção comercial, todavia implica na necessidade de grande quantidade de material propagativo. Os tipos de mudas dos tratamentos 5 e 7, proporcionaram alta produtividade e poderiam reduzir a relação custo/benefício decorrente do menor gasto de material propagativo. Os resultados obtidos permitem concluir que o pré-enraizamento forçado é viável visando à redução do tempo de permanência da cultura no campo.