Número de fileiras no canteiro na produção e rentabilidade de quatro clones de taro (Colocasia esculenta (L.) Schott)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Helmich, Marcelo lattes
Orientador(a): Zárate, Néstor Antonio Heredia lattes
Banca de defesa: Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes, Teixeira, Itamar Rosa lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/279
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar a produção e a rentabilidade dos clones de taro Cascudo, Japonês, Chinês e Macaquinho, cultivados sob duas e três fileiras de plantas no canteiro, em um Latossolo Vermelho Distroférrico nas condições ambientes de Dourados-MS, no período de setembro de 2007 a março de 2008. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4x2, no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. O plantio foi realizado com mudas compostas de rizomas-filho inteiros. A partir de 30 dias após o plantio e a cada 30 dias realizaram-se medições de altura das plantas. Na colheita, realizada aos 180 dias após o plantio-DAP, foram avaliadas as massas frescas e secas das folhas (limbo + pecíolo), dos rizomas-mãe-RM, dos rizomas-filho comerciais-RFC e dos rizomas-filho não comerciais-RFNC, além dos diâmetros e comprimentos dos rizomas-filho comerciais-RFC. A análise econômica dos tratamentos foi efetivada através da relação da produção obtida com os fatores em estudo e os prováveis retornos econômicos. As curvas de crescimento de altura das plantas de taro não foram influenciadas pela interação clones e número de fileiras no canteiro, mas foram influenciadas pela interação entre clones e épocas de avaliação, com altura máxima calculada de 79,77 cm, alcançada aos 143 DAP, nas plantas do clone Cascudo. As massas frescas e secas dos componentes morfológicos estudados não foram influenciadas pela interação clones e número de fileiras de plantas no canteiro, mas foram influenciados pelos fatores em forma isolada. A massa fresca das plantas cultivadas com três fileiras no canteiro foi superior em 8,52; 2,88; 5,38 e 4,97 t ha-1 de folhas, RM, RFC e RFNC, respectivamente às sob duas fileiras. A massa seca das plantas cultivadas com três fileiras foi superior em 0,69; 0,65; 1,13 e 1,01 t ha-1 de folhas, RM, RFC e RFNC, respectivamente às sob duas fileiras. O clone Macaquinho apresentou a maior massa fresca 18,25 t ha-1 e seca 2,96 t ha-1 que superou em 12,26 t ha-1 e 1,52 t ha-1, respectivamente às do Cascudo, que teve as menores massas. O custo estimado para produzir 1,0 ha de taro teve variação de 42,50% (R$ 2.514,97) entre o menor custo de produção, que foi de R$ 5.917,05 no Cascudo com duas fileiras de plantas e o maior custo, que foi de R$ 8.432,05 no Chinês com três fileiras de plantas, respectivamente. Nas condições em que foi desenvolvido o experimento, a maior renda líquida foi obtida com o clone Macaquinho com duas fileiras de plantas no canteiro (R$ 14.535,31).