Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lourenção, Maria Aparecida Cristaldo Sarate
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Orientador(a): |
Mizusaki, Márcia Yukari
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Banca de defesa: |
Coelho, Fabiano
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Costa, Pierre Alves
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/955
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Resumo: |
A pesquisa foi realizada no Assentamento Amparo, no distrito de Itahum, município de Dourados, Mato Grosso do Sul, e buscou identificar e analisar estratégias e resistência das famílias camponesas para permanência na terra de trabalho. A terra que lhes garante a “liberdade” e a reprodução social como camponeses. Viver e criar estratégias de permanência nos lotes em assentamentos rurais tem sido um grande desafio para os camponeses devido “pressão” que existe sobre a terra na lógica capitalista. Desse modo, partimos do resgate histórico da formação socioespacial e da luta pela terra nesse espaço no contexto do avanço capitalista na agricultura. O trabalho tem como eixo principal a tese da recriação camponesa, pois entendemos o desenvolvimento do capitalismo como desigual e contraditório em sua essência. Na contradição, o capital abre brechas para que o camponês persista na história por meio do mecanismo de sujeição da renda da terra. O assentamento enquanto fração do território capitalista representa a conquista da terra pela luta camponesa. A metodologia utilizada constou de levantamento bibliográfico, pesquisa de campo com entrevistas orais e coleta de dados por meio da aplicação de questionário eletrônico. Ouvir os protagonistas da luta pela terra e na terra, neste assentamento, nos permitiu perceber as limitações das políticas públicas e a necessidade de potencializar ações entre os próprios camponeses por pautas coletivas. Os resultados empíricos demonstram a necessidade de se criar condições de sustentabilidade para que as famílias permaneçam na terra, e, sobretudo, de uma nova consciência quanto à produção de alimentos para democratização de acesso à terra. |