Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Bruna dos Santos
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Orientador(a): |
Silva, Charlei Aparecido da
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Banca de defesa: |
Berezuk, André Geraldo
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Christofoletti, Anderson Luis Hebling
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4809
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Resumo: |
O presente trabalho consiste em compreender a distribuição geográfica da dengue em diferentes Unidades Climáticas, segundo a classificação de Zavattini (2009), no estado do Mato Grosso do Sul. Para a análise foram selecionadas quatro cidades: Campo Grande, Corumbá, Dourados e Três Lagoas, entre os anos de 2007 e 2008, que consistem em um epidêmico e não epidêmico respectivamente. O foco da pesquisa é a compreensão da influência dos aspectos climáticos sobre o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti, que é o principal transmissor da doença. Para isso, é realizada uma análise do ótimo climático nas cidades através de ferramentas de modelagem e Sistemas de Informação Geográfica (SIG). A análise mostrou que os aspectos climáticos são essenciais para o bom desenvolvimento do vetor da doença, porém o modo de vida da população, principalmente relacionado ao descarte de resíduos, é um facilitador para epidemias de dengue. Os resultados demonstram, assim, a complexidade da doença e a estreita relação entre meio ambiente e população. Um destaque importante a ser feito, é que mesmo em diferentes unidades climáticas, a epidemia seguiu um padrão semelhante, o que reafirma a importância das variáveis climáticas na compreensão de todo o processo epidemiológico. Corumbá foi a cidade que apresentou padrão distinto, não acompanhando as notificações de todo o estado, pois sua proximidade com a Bolívia a deixa vulnerável à entrada de novos sorotipos, demandando uma atenção extra. Os resultados buscam auxiliar os serviços de saúde na tentativa de evitar novas epidemias. |