Crescimento e produtividade agroeconômica de mandioquinha-salsa em resposta à adição de cama-de-frango no solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Heid, Diego Menani lattes
Orientador(a): Zárate, Néstor Antonio Heredia lattes
Banca de defesa: Torales, Elissandra Pacito lattes, Carvalho, Laércio Alves de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/550
Resumo: O experimento foi desenvolvido no Horto de Plantas Medicinais, da Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, em Dourados no período de abril de 2011 a janeiro de 2012. Objetivou-se avaliar o crescimento da parte aérea, a produtividade agroeconômica e o período de armazenamento pós-colheita das raízes e rebentos da mandioquinha-salsa ‘Amarela de Carandaí’, em resposta a doses e formas de adição de cama-de-frango no solo. Os tratamentos foram o resultado das combinações de doses e formas de adição de cama-de-frango no solo, sendo eles: 6 t ha-1 em cobertura-C / 6 t ha- 1 incorporada-I; 14 t ha-1 C / 6 t ha-1 I; 6 t ha-1 C / 14 t ha-1 I; 14 t ha-1 C / 14 t ha-1 I; 10 t ha-1 C / 10 t ha-1 I; 1 t ha-1 C / 6 t ha-1 I; 19 t ha-1 C / 14 t ha-1 I; 6 t ha-1 C / 1 t ha-1 I e 14 t ha-1 C / 19 t ha-1 I, determinados utilizando-se a matriz experimental Plan Puebla III. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados com quatro repetições. A altura de plantas, o diâmetro do coleto, o número de folhas e o teor de clorofila não foram influenciados significativamente pela interação de doses e formas de adição ao solo de cama-de-frango, mas foram influenciados pelas épocas de avaliação, apresentando curvas de crescimento quadrático. As maiores médias de diâmetro do coleto (87,45 mm) e número de folhas (35 planta-1) foram observadas aos 225 dias após o plantio. O teor de clorofila apresentou a maior média (37,5 SPAD) aos 165 dias após o plantio. As massas frescas de folhas, coroas e raízes não comercializáveis foram influenciadas significativamente pela interação doses e formas de adição da cama-defrango. As maiores produtividades de folhas e coroas (7,97 e 7,04 t ha-1) obtidas nos tratamentos 19 C e 19 I, 19 C e 1 I t ha-1 de cama-de-frango, superou em 47,30 e 35,94%, aos menores valores obtidos, que foram de 4,20 e 4,51 t ha-1 com os tratamentos 6 C e 1 I e 6 C e 14 I t ha-1, respectivamente. A massa fresca de raiz comercializável não foi influenciada significativamente pelos fatores em estudo, obtendo a maior média de produtividade (22,08 t ha-1) e renda líquida (R$ 43.475,76) com o uso de 19 C e 14 I t ha-1 de cama-de-frango. A massa seca de raízes comercializáveis não se ajustou aos modelos quadrático nem quadrático base raiz quadrada e não foi influenciada significativamente pelos tratamentos isolados, mantendo uma média de produtividade de 3,72 t ha-1. O maior comprimento de raízes comercializáveis (98,16 mm) foi obtido com a combinação da cama-de-frango nas doses de 9,19 C e 11,56 I t ha-1, superando em 50,37 mm ao menor valor obtido com o tratamento 19 C e 1 I t ha-1. Para raízes não comercializáveis, o maior comprimento (51,32 mm) foi com 10,61 C e 10,62 I t ha-1 superando em 35,00 mm ao menor valor obtido (16,32 mm) com a combinação 19 C e 1 I t ha-1. As perdas de massa das raízes comercializáveis (55,7%) e dos rebentos (35,7%) não foram influenciadas significativamente pela interação das doses e combinações de cama-de-frango adicionadas ao solo, mas foram influenciadas pelo período de armazenamento. Nas condições em que foi desenvolvido o experimento concluiu-se que a combinação de doses e formas de aplicação da cama-de-frango possibilitaram o aumento da produtividade de raízes comercializáveis e consequente aumento da renda bruta e líquida; para se obter maior renda líquida, o cultivo da mandioquinha-salsa deve ser feito com adição ao solo de 19 t ha-1 em cobertura e 14 t ha-1 incorporada de cama-defrango; as raízes de mandioquinha-salsa armazenadas em condições ambientes com temperaturas elevadas, devem ser comercializadas até quatro dias após a colheita.