Produtividade agroeconômica de plantas de mandioquinha-salsa ‘amarela de carandaí’ cultivadas em solo com cama de frango e amontoas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Luqui, Lais de Lima lattes
Orientador(a): Zárate, Néstor Antonio Heredia lattes
Banca de defesa: Torales, Elissandra Pacito lattes, Santiago, Etenaldo Felipe lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/575
Resumo: O trabalho experimental teve como objetivo avaliar a produtividade agroeconômica de plantas de mandioquinha-salsa 'Amarela de Carandaí' cultivadas em solo coberto com diferentes doses de cama de frango e com diferentes números de amontoas. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 3, no delineamento experimental blocos casualizados, com cinco repetições, onde foram aplicados quatro doses de cama de frango (0; 5; 10; 15 t ha-1) semidecomposta em cobertura ao solo e três amontoas, sendo zero, uma (45 dias após o plantio – DAP) e duas amontoas (45 e 75 DAP). Foram realizadas duas colheitas, aos 212 e 228 DAP, visando otimizar os resultados. A maior massa fresca de folhas (6,99 t ha-1) foi obtida aos 212 DAP, com adição de 13,36 t ha-1 de cama de frango, e a massa seca foi de 1,08 t ha-1 com 12,23 t ha-1 de cama de frango. Os maiores valores de massas frescas e secas de rebentos foi aos 228 DAP, onde a massa fresca (9,12 t ha-1) foi obtida com 15 t ha-1 de cama de frango e uma amontoa, e a massa seca (1,36 t ha-1) com 8,20 t ha-1 de cama de frango e sem o uso de amontoas. As máximas massas frescas (4,92 t ha-1) e secas (0,98 t ha-1) de coroas de plantas de mandioquinha-salsa foram obtidas aos 212 DAP, no tratamento com 15 t ha-1 de cama de frango e duas amontoas. A maior massa fresca de raízes comercializáveis foi de 15,15 t ha-1 nas plantas do tratamento com 11,50 t ha-1 de cama de frango na colheita realizada aos 212 DAP, e 20,95 t ha-1 nas plantas cultivadas em solo coberto com 6,61 t ha-1 de cama de frango e sem o uso de amontoa aos 228 DAP. O cultivo da mandioquinha-salsa ‘Amarela de Carandaí’ cultivada em solo com 5 t ha-1 de cama de frango em cobertura e com uma amontoa, aos 228 DAP, teve a maior produtividade de raízes comercializáveis (20,78 t ha-1), com renda bruta de R$ 62.340,00 e renda líquida de R$ 55.047,17, superando em R$ 27.503,00 à menor renda líquida obtida com as plantas cultivadas em solo sem cobertura com cama de frango e sem amontoa. Concluiu-se que, para obter maior renda líquida, o cultivo das plantas de mandioquinha-salsa deve ser feito em solo coberto com 5 t ha-1 de cama de frango, deve ser feita uma amontoa e a colheita deve ser realizada aos 228 DAP.