Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Miyashiro, Masanori Reinaldo
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Orientador(a): |
Zárate, Néstor Antonio Heredia
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Banca de defesa: |
Torales, Elissandra Pacito
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Santiago, Etenaldo Felipe
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/304
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Resumo: |
A falta de material de plantio tem limitado a expansão do cultivo da mandioquinha-salsa, sendo recomendado o melhor aproveitamento das mudas. Por isso, os objetivos deste trabalho foram o estudo do crescimento e da sobrevivência das mudas de mandioquinha-salsa pré-propagadas em recipientes de papel preenchidos com diferentes substratos e estudar os efeitos dos substratos na produtividade agroeconômica das plantas desta espécie. A propagação inicial das plantas da mandioquinha-salsa 'Amarela de Carandaí' foi realizada com mudas formadas por rebentos, obtidos de plantas matrizes cultivadas no Horto de Plantas Medicinais na safra anterior e mantidos em câmara fria e plantadas em recipientes confeccionados com papel jornal preenchidos com substratos de seis composições, a saber: T1= 100% substrato comercial (C); T2= 100% solo (S); T3= 80% C + 20% S; T4= 60% C + 40% S; T5= 40% C + 60% S; e T6= 20% C + 80% S. Os seis tratamentos foram arranjados no delineamento experimental blocos casualizados, com oito repetições e unidade experimental composta por 20 recipientes de papel. Os tratamentos no campo foram os mesmos seis tratamentos do pré-plantio, arranjados no delineamento experimental blocos casualizados, com quatro repetições e unidade experimental composta por 12 plantas de mandioquinha-salsa. Na propagação inicial, a maior altura das plantas foi de 9,56 cm aos 29 dias após plantio (DAP) e a porcentagem média de sobrevivência foi de 35,37% aos 36 DAP, quando se realizou o transplantio. A taxa de sobrevivência das plantas no campo foi de 67,65%. Os maiores valores para altura das plantas (34,09 cm); diâmetro do coleto (62,54 cm) e número de folhas (34,82) foram observados nas plantas aos 204 dias após o transplantio (DAT). O valor médio do índice SPAD foi de 36,34. As maiores massas frescas de folhas (9,54 t ha-1), de rebentos (13,53 t ha-1) e de raízes comercializáveis - RC (18,52 t ha-1) foram obtidas nas plantas do T6 (tratamento T6) e as de raízes não-comercializáveis - RNC (3,08 t ha-1) nas do T1 (tratamento T1). As maiores massas secas de folhas (1,38 t ha-1), de rebentos (2,41 t ha-1), de RC (3,88 t ha-1) e de RNC (0,67 t ha-1) foram das plantas do tratamento T6. As massas frescas e secas de coroas apresentaram média geral de 4,25 t ha-1 e 0,83 t ha-1, respectivamente. Os maiores números de RC (277.200 ha-1) foram obtidos nas plantas dos tratamentos T4 e T6, e os de RNC (415.800 ha-1) e de rebentos (1.059.300 ha-1) foram nas do tratamento T6. Os maiores diâmetros de RC (38,27 mm) e de RNC (21,91 mm) foram das produzidas pelas plantas do tratamento T1. Os maiores comprimentos das RC foram das plantas do tratamento T6 (10,16 cm) e das RNC foi nas do tratamento T1 (5,72 cm). Na avaliação agroeconômica, os custos estimados variaram em R$ 24.896,31 entre o maior custo (R$ 103.195,94) do tratamento T1 e o menor custo (R$ 78.299,63) do tratamento T2. Concluiu-se que a maior produtividade de raízes comercializáveis (18,52 t ha-1) e a maior renda líquida (R$ 27.841,12) foi das plantas de mandioquinha-salsa 'Amarela de Carandaí' propagadas em recipientes de papel preenchidos com a mistura de 20% de substrato comercial e 80% de solo. |