Doses de cama-de-frango e fileiras de plantas na produção de mandioquinha-salsa ‘amarela de carandaí’

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Torales, Elissandra Pacito lattes
Orientador(a): Zárate, Néstor Antonio Heredia lattes
Banca de defesa: Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes, Rodrigues, Edson Talarico lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/272
Resumo: O trabalho foi desenvolvido em Dourados-MS, entre março de 2007 e janeiro de 2008, em Latossolo Vermelho distroférrico, de textura muito argilosa. O objetivo foi estudar a mandioquinha-salsa ‘Amarela de Carandaí’, cultivada em solo com cama-de-frango-CF (0, 5, 10, 15 e 20 t ha-1) e sob duas-2F ou três fileiras-3F de plantas no canteiro, resultando em 66.000 e 99.000 plantas ha-1. Os dez tratamentos foram arranjados como fatorial 5 x 2, no delineamento experimental blocos casualizados, com quatro repetições. Foram realizadas colheitas aos 210 e 248 dias após o plantio (DAP), quando as plantas apresentavam mais de 50% e 70% de senescência da parte foliar, respectivamente. As alturas das plantas não foram influenciadas significativamente pelas doses de CF e nem pelo número de fileiras, na colheita aos 210 DAP, com média de 30,70 cm. Aos 248 DAP, a altura das plantas apresentou crescimento linear em função das doses de CF, sendo o maior valor 24,20 cm, sob 20 t ha-1 de CF. As produções de massas frescas de folhas, coroas e rebentos foram influenciadas significativamente pelas doses de CF. As maiores produções, quanto ao número de fileiras, foram obtidas sob 3F, nas duas colheitas. Aos 210 DAP, a maior produção de raízes comerciais foi de 10,86 t ha-1 com o uso de 16,36 t ha-1 de CF e, aos 248 DAP foi de 14,00 t ha-1, com o uso de 20 t ha-1 de CF. As produções de massas frescas de raiz não-comercial, aos 210 DAP, massa seca de folha e de raiz comercial aos 248 DAP, foram influenciadas significativamente pela interação doses de cama-de-frango em cobertura do solo e número de fileiras de plantas no canteiro, apresentando crescimento quadrático com taxas diferentes. Na colheita realizada aos 248 DAP obtiveram-se as maiores produções de massa fresca de raiz não-comercial (5,94 t ha-1), com o uso de 14,86 t ha-1 de CF, e de massa seca de folhas, com 3F (2,11 t ha-1), e de raiz comercial, com 2F (2,87 t ha-1) na dose de 20 t ha-1 de CF. As produções de massa seca de rebento e coroa aos 210 DAP e de coroa e raiz não-comercial aos 248 DAP foram influenciadas significativamente pelas doses de cama-de-frango. Os maiores acúmulos de massa seca foram de 1,0 t ha-1 de rebentos, com o uso de 13,71 t ha-1 de CF; de 1,22 t ha-1 de coroa com 13,59 t ha-1 de CF, aos 210 DAP e de 1,18 t ha-1 de raiz não-comercial com o uso de 13,98 t ha-1 de CF, aos 248 DAP. A maior produtividade de raízes comerciais da mandioquinha-salsa foi obtida sob três fileiras de plantas, utilizando 20 t ha-1 de cama-de-frango em cobertura do solo, realizando a colheita aos 248 DAP, com 70% de senescência da parte aérea.