No cipoal da selva: relatos dos ervais e dos seringais em Selva trágica e A Selva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira Júnior, Josué Ferreira de lattes
Orientador(a): Santos, Paulo Sérgio Nolasco dos lattes
Banca de defesa: Alves, Lourdes Kaminski lattes, Souza, José Antonio de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1547
Resumo: Esta dissertação visa à leitura e análise comparativa das narrativas de Selva trágica (1959) e de A selva (1930), do escritor sul-mato-grossense Hernâni Donato e do escritor lusobrasileiro Ferreira de Castro, respectivamente. O objetivo principal do trabalho é enfocar o aspecto da tematologia, refletida na discursivização sobre a “selva”, como relatos presentes em ambas as obras do corpus de análise, cuja operacionalização busca, mediante a prática da literatura comparada, realçar semelhanças e diferenças nos projetos artísticos desses escritores. Por conseguinte, o trabalho procura contemplar uma abordagem voltada para os estudos literários e culturais no contexto do subcontinente latinoamericano: enquanto Selva trágica reflete destacado período da historiografia literária, o do Ciclo da Erva Mate, no extremo sul do estado de Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai, A selva representa período hostil que cicatrizou a extração dos seringais amazonenses, conhecido como “inferno verde” da literatura brasileira. Desta forma, tanto o nosso trabalho como a rica bibliografia consultada justificam a proposta de estudo, seja pela aproximação de obras distantes no tempo e no espaço, testemunhos relevantes de uma produção literária situada à “margem”, indispensáveis na avaliação da literatura brasileira e do subcontinente, e, sobretudo, pelo seu caráter de relatos de revide e denúncia em sagas romanescas ainda recentes em nossa história cultural.