Novas engrenagens do colonialismo em “A Selva”, de Ferreira de Castro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ramos, Lucas de Moraes Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21027
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar o romance A Selva, de Ferreira de Castro (1898 – 1974), lançado no ano de 1930, em articulação com as experiências de vida do autor, que durante quatro anos, entre 1911 e 1914, viveu e trabalhou em um seringal na Amazônia. A leitura que propomos demonstra a perspectiva de Ferreira de Castro de denúncia da perpetuação do antigo sistema colonial de escravização e exploração do homem pelo homem nos seringais da selva amazônica. Iniciamos este trabalho com uma breve apresentação do contexto histórico para que possamos perceber qual foi o ambiente social em que viveu Ferreira de Castro durante sua infância e adolescência em Portugal e no Brasil. Na sequência, apresentamos um balanço da fortuna crítica sobre Ferreira de Castro, e adentramos em leitura mais pormenorizada de A Selva, mostrando ao leitor como a obra denuncia a vigência do sistema colonial dentro da Amazônia. Para isso, utilizamos trechos do romance em diálogo com autores que escreveram sobre a Amazônia e também com teóricos do romance