Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Átila Maria do Nascimento
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Orientador(a): |
Marques, Eugenia Portela de Siqueira
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Banca de defesa: |
Santos, Reinaldo dos
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Cruz, Ana Cristina Juvenal da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4882
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Resumo: |
A pesquisa analisa a presença de mulheres negras em cursos e graduação presencial no Mato Grosso do Sul, em específico na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus Campo Grande e da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), campus Dourados. Ao discutir a Educação Superior no Brasil é importante ressaltar que o processo de democratização ao acesso é recente e que as mulheres passaram a representar maioria nas Universidades nas últimas décadas, todavia mesmo com essa presença maior, o número de mulheres negras na educação superior é pequeno. A Lei n. 12.711, de 29 de agosto de 2012, propõe uma política afirmativa que prevê o ingresso de negros e negras à Educação superior brasileira, por meio do sistema de cotas raciais, considerando-se que a educação superior no Brasil se desenvolveu marcadamente excludente e desigual, principalmente no que se refere à ampliação do acesso da população negra e ainda representa um número consideravelmente menor que o de brancos nas instituições. Os objetivos consistiram em responder as seguintes perguntas: a) Em quais cursos as mulheres negras estão mais representadas? b) Em quais cursos estão menos representadas? As Universidades investigadas possuem programas de fortalecimento identitário? As Universidades possuem programas que auxiliem a permanência? Para responder essas perguntas optou-se pelo uso de métodos quantitativos e qualitativos, com pesquisa bibliográfica e documental, os dados quantitativos foram solicitados via pedido protocolado junto as Pró-Reitoria das instituições, para análise descritiva dos dados optou-se pelo uso do programa Microsoft Excel. Os dados quantitativos evidenciaram que as mulheres negras estão mais representadas nos cursos considerados carreiras femininas, contudo a partir da lei de cotas há presença em cursos que eram predominância masculina branca, como Odontologia, Medicina e as Engenharias. Outro dado significativo, foi o acesso nos cursos de Direito das duas instituições, um curso historicamente considerado de prestígio social e predominância masculina. Os dados qualitativos apontaram a presença de programas que buscam o fortalecimento identitário e de programas que auxiliem a permanência, porém nenhum desses programas de auxílio eram voltados a mulher negra. |