Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Martins, Letícia Espadim
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Orientador(a): |
Mota , Juliana Grasiéli Bueno
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Banca de defesa: |
Cariaga, Diogenes Egidio,
Nunes, Flaviana Gasparotti,
Mezacasa, Roseline |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5971
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Resumo: |
Esta dissertação busca refletir sobre modos de produção de imagens realizado por comunicadores indígenas dos povos kaiowá e guarani em Mato Grosso do Sul. Para tanto, tal jornada de investigação conta com dois conceitos-guia, Tecnologia Espiritual, cunhado por Anastácio Peralta (2022) e Mba’ekuaa, termo nativo da língua Guarani que designa “saber-fazer” e/ou sabedoria ancestral. A partir deles, percebe-se uma rede de comunicação cósmica na qual os Kaiowá e Guarani, junto a outros seres do cosmos indígena, são partícipes e é desta rede de comunicação que dependem os modos de criação/inovação do saber-fazer ancestral e os modos de manutenção/estabilização do mundo kaiowá e guarani. Além disso, é por intermédio dela que os modos de vida considerados bons e harmônicos, na visão desses povos, encontram ressonância no plano terrestre. Assim, o saber-fazer ancestral encontra o saber-fazer não-indígena, e a partir deste contato entre distintos Mba´ekuaa e seus respectivos aparelhos de tecnologia, o audiovisual kaiowá e guarani é aqui compreendido. Considerando as questões ora mencionadas, formulo a hipótese de que a conexão com o mundo espiritual é fundamento e guia da produção imagética kaiowá e guarani e da potência nela contida. Por fim, para a realização desta pesquisa contou-se com duas metodologias de trabalho de campo, a Observação Participante nos territórios ancestrais e as entrevistas em profundidade com jovens comunicadores kaiowá e guarani. |