Cemitérios rurais e rituais de morte na região de Barro Alto no sertão da Bahia – séculos XX e XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Coimbra, Glayce Rocha Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de História - FH (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em História (FH)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11214
Resumo: O imaginário da morte envolve representações que dão sentido ao mundo e são construídas a partir do real e interiorizadas no social e historicamente no inconsciente coletivo. Esta tese discute as mudanças e permanências que caracterizam o universo da morte em rituais funerários e em cemitérios rurais. O objetivo principal é investigar o simbolismo da morte no imaginário social dos moradores da região rural do sertão baiano e as representações sociais dos rituais fúnebres que ainda são praticados no século XXI, investigando como a devoção religiosa é vista por boa parte das pessoas como uma forma necessária para o enfrentamento da morte. Os questionamentos se dão em relação aos rituais fúnebres desde o século XIX, que ainda estão presentes no imaginário social relacionados à morte nos povoados da cidade de Barro Alto (BA) e ao modo como os moradores lidam com os cemitérios destinados à preservação da memória do morto, utilizando elementos simbólicos e religiosos dos rituais funerários presentes na região. Como procedimentos metodológicos, foram realizados vários levantamentos fotográficos e fontes documentárias, como certidões de óbitos, fotografias de cemitérios, fotografias mortuárias, santinhos, vídeo e entrevistas orais. Os dados da pesquisa mostram que algumas práticas funerárias oriundas do século XIX ainda estão presentes nos dias atuais e que outras, como o canto de insolências e rezas de benditos, estão sendo esquecidas por falta de interesse da atual geração. Os cemitérios rurais são mantidos e zelados pelos próprios moradores e são considerados espaços de representação da memória.