Expressão do religioso e os sepultamentos: as transformações no modelo cemiterial brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rosa, Gilson Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Teologia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4255
Resumo: O presente trabalho partiu de um levantamento histórico a respeito da morte no ocidente, em longa duração, que vai desde as origens do Cristianismo direcionandose para o Brasil contemporâneo, e por meio deste voltou seu olhar para a relação da Igreja Católica com os cemitérios, bem como para os elementos que compõem o imaginário da morte em cada momento da sociedade. Busca-se compreender, a partir dos grandes empreendimentos memoriais cemitérios Parque-Jardins, seus regimentos internos e a publicidade do mercado da morte, entender permanências e rupturas em relação aos elementos do religioso nos novos espaços destinados aos mortos no Brasil, afirmando a tese de que os espaços relacionados à morte e ao morto, antes manifestamente católicos e, posteriormente, teoricamente laicos, após a segunda metade do século XX, vão se abrindo aos interesses privados e de mercado, passando por um processo de dissimulação e silenciamento simbólico do catolicismo em um contexto de acentuado crescimento de religiões de base cristã-protestante. A tese aqui é a de que a morte, ao se transformar em mercadoria para se tornar economicamente viável enquanto tal passa por um processo de encobrimento do religioso.