Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Matrangolo, Breno Henrique Selmine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-18112013-130205/
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Resumo: |
Este projeto tem como objetivo o estudo das práticas fúnebres paulistanas e sua evolução ao longo do século XIX, período marcado por uma intensa secularização da sociedade. Novas ideias, formas de divertimento e de associação aportavam na cidade e gradativamente modificavam as tradições e costumes dos paulistanos, processo que atingiu igualmente a forma como se lidava com o sagrado e com a morte. Através dos debates acerca da construção de um cemitério público em São Paulo, buscamos entender como se deu a crítica aos costumes tradicionais na cidade, quais eram as forças motoras dessas transformações e quais as resistências impostas pela população. Antes entendidos como um dos pilares da Boa Morte cristã, uma garantia no caminho da salvação das almas, os enterros dentro das igrejas foram questionados durante o século XIX por médicos e legisladores que defendiam serem eles prejudiciais à saúde pública. As mudanças, no entanto, não foram recebidas passivamente pela população. Foram quase 30 anos de debates e tentativas frustradas, e, mesmo com a inauguração do cemitério da Consolação em 1858, as críticas não cessaram. |