O desconforto da governabilidade: aspectos da administração no Brasil holandês (1630-1644)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Nascimento, Rômulo Luiz Xavier do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói, RJ
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/22098
Resumo: Este trabalho tem como objetivo tratar, em linhas gerais, de questões administrativas no Brasil holandês. O primeiro capítulo enfatiza a dimensão atlântica da presença da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil, destacando de que forma os neerlandeses se inseriram no espaço atlântico ibérico. O segundo capítulo chama atenção para a administração que antecedeu o governo de Maurício de Nassau, destacando, nos anos de 1635 e 1636, o surgimento de um pequeno comércio entre portugueses e a Companhia. Procuraremos aqui mostrar que havia um governo holandês apesar do clima de guerrilha na capitania de Pernambuco. No terceiro capítulo analisamos as dificuldades de abastecimento dos holandeses no Brasil antes e durante a administração nassoviana (1637-44). Sobre este tópico temos, sobretudo, que Maurício de Nassau não conseguiu superar a falta de farinha de mandioca para os seus efetivos. O quarto e último capítulo aborda o funcionamento das câmaras dos escabinos (espécie de tribunais de justiça locais) nas várias partes da conquista holandesa, chamando a atenção para os problemas vivenciados por essas câmaras no governo de Maurírico de Nassau. O objetivo primordial desse trabalho é mostrar que havia administração da Companhia das Índias Ocidentais no Brasil antes da chegada de Maurício de Nassau, apesar do clima de guerra e que, na administração do mesmo, tida como um período de apogeu da presença neerlandesa no Brasil, as crises eram constantes