"Pelo lucro da Companhia": aspectos da administração no Brasil Holandês, 1630-1639

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: luiz Xavier do Nascimento, Rômulo
Orientador(a): Maria Almoêdo de Assis, Virgínia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7840
Resumo: Entre 1630 e 1654, ocuparam os holandeses, uma área que ia desde a foz do rio São Francisco até o Maranhão, se estabelecendo no Litoral do Nordeste. Ao se estabelecerem, instituíramuma prática político-administrativa que foimudando ao longo dos anos e teve como centro o Recife. O trabalho em questão abrange desde 1630 até os primeiros anos da administração de Maurício de Nassau (1639-40). Vale ressaltar que os primeiros anos de administração forammarcados por constantes guerras emque os exércitos da Companhia das Índias Ocidentais (WIC) praticamente ficaram restritos a poucos pontos do litoral. Dentro e fora do Recife, a administração do Politicque Raden (conselho Político) experimentou alguns sucessos e infortúnios. Entre os sucessos, o estabelecimento de umsistema de comunicação pelos rios do Nordeste oriental através da utilização de embarcações pequenas como iates (jatches) e chalupas (chaloupen). Como infortúnios, entre outros, estavam as dificuldades em abastecer os soldados com víveres e vestimentas. O período nassoviano (1637-1644), caracterizado grande modo pela historiografia como uma época de realizações administrativas que o colocaram(Maurício deNassau) numa condição de um grande governante. Todavia, a documentação daWIC no Brasil nos mostra um constante estado de desconforto entre a administração superior e a população local. Logo, não podemos desconsiderar, para os primeiros anos da administração holandesa no Brasil, algumas conquistas, enquanto que para os anos do governo nassoviano, temos a crise como uma constante