Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Claudino, Mariana Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28172
|
Resumo: |
INTRODUÇÃO: O consumo de frutas e verduras exerce papel protetor no desenvolvimento das doenças cardiovasculares (DCV). Por outro lado, uma dieta baseada em alimentos com alto teor de gorduras, açúcares e sódio tem sido associada com aumento do risco de DCV. OBJETIVO: Avaliar a associação entre o consumo alimentar e a prevalência de DCV na população adulta brasileira em 2019. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal na população adulta brasileira, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. O consumo alimentar foi investigado através da frequência de consumo adequado dos grupos de alimentos marcadores de alimentação saudável (frutas e verduras, feijão e peixes) e frequência de consumo regular dos grupos marcadores de alimentação não saudável (refrigerantes, sucos de caixa, refresco em pó e doces) e estimado em proporção (%) de consumo. A associação entre o consumo dos alimentos e a prevalência de DCV foi obtida pela regressão de Poisson com variância robusta, utilizando o software Stata®. RESULTADOS: Dentre os indivíduos que apresentaram DCV, 62% apresentaram consumo alimentar adequado de frutas e verduras, com uma prevalência de DCV 13% menor em relação a quem não apresentou consumo adequado. A prevalência de DCV foi maior em quem apresentava consumo adequado de peixes e menor em quem apresentava consumo regular de refrigerantes, sucos artificiais e doces. Nas mulheres de 20 a 39 anos, a prevalência de DCV foi maior em quem apresentava consumo regular de sucos artificiais. Nas mulheres de 40 a 59 anos, a prevalência de DCV foi menor em quem apresentava consumo regular de doces. CONCLUSÕES: Esses resultados fornecem informações sobre a saúde da população brasileira e contribuem para nortear as ações de promoção da alimentação saudável, que devem ser pautadas no incentivo ao aumento do consumo de peixes, frutas e verduras e redução do consumo de doces e bebidas artificiais. |