Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Madalosso, Mariana Migliavacca |
Orientador(a): |
Cureau, Felipe Vogt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249499
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Resumo: |
Introdução: A mudança do estilo de vida dos brasileiros nas últimas décadas está associada ao aumento da prevalência das doenças cardiometabólicas (DCM), principalmente pela mudança no padrão alimentar. Objetivo: Avaliar a associação do consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) com marcadores de risco cardiometabólico em adolescentes brasileiros. Métodos: A amostra foi composta por adolescentes de 12 a 17 estudantes de escolas públicas e privadas de todo o Brasil, participantes do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA) entre 2013 e 2014. O consumo alimentar foi avaliado por meio de um recordatório alimentar de 24 horas e a classificação NOVA foi utilizada para avaliar o grau de processamento dos alimentos. A avaliação antropométrica, assim como da alimentação, foi realizada por pesquisadores treinados. Apenas alunos do turno da manhã, devido à necessidade de jejum, realizaram a coleta de sangue para avaliação dos parâmetros bioquímicos. Modelos de regressão de Poisson foram utilizados para avaliar a associação de AUP com fatores de risco cardiometabólicos. Resultados: No total, 36.952 adolescentes participaram do estudo. O consumo calórico médio proveniente de AUP foi de 30,7% ao dia. Maior consumo de AUP foi observado entre adolescentes do sexo feminino e com idade entre 15 e 17 anos. Os adolescentes que mais consumiam AUP apresentaram maior risco de ter LDL-c alterado (RP = 1,012; IC95% 1,005 – 1,029), apesar de apresentarem uma relação inversa com o HDL-c baixo (RP = 0,972; IC95% 0,952 – 0,993). Não foram observadas associações com os demais fatores de risco cardiometabólicos investigados. Conclusão: O consumo elevado de AUP parece impactar o perfil lipídico de adolescentes, especialmente as frações LDL-c e HDL-c. |