Cem um tempo que nos caiba: por uma poética do suspenso em Onde vais, Drama-poesia?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Suelen Cristina Gomes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21781
Resumo: Esta dissertação desenvolve-se como uma possibilidade de atravessamento experimental e exploratório do livro Onde vais, drama-poesia? (2000), da escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol, buscando, no rastro do texto em presentes, a compreensão de seu movimento enquanto criador de uma poética do suspenso. Articulam-se vivências e conceitos que se colocam em expansão na fricção entre a escrita da autora e a experiência teatral, o que faz da teoria da literatura e do teatro dois campos teóricos centrais para esta análise, junto de um pensamento filosófico. No ato de atravessar os diferentes jogos da escrita, miramos, com Henri Bergson e Gilles Deleuze, na temporalidade presente com a hipótese de que seja uma desencadeadora da suspensão do texto, de uma (não) poética do suspenso e de uma jornada para o poema. Por esse tempo “passa” o poema, forma-se a imagem e permanece em deslocamento a paisagem do texto