Biografia como método: a escrita da fuga em Maria Gabriela Llansol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Cinara de Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7HUJD7
Resumo: Este trabalho toma a fuga musical como possibilidade de arquitetura textual (não como metáfora) para perseguir, na obra de Maria Gabriela Llansol, a hipótese da 'biografia como método'. Partindo inicialmente dos 'diários' da escritora, nosso olhar deslocou-se, pela vertical do lugar, da grafia do sujeito na contemporaneidade para o corp'a'screver inscrito no projeto llansoliano. Nesse percurso, algumas noções do pensamento de Roland Barthes (o biografema, o grão da voz e a crítica amorosa) foram fundamentais, assim como a tentativa de formalização do Real empreendida por Jacques Lacan através do conceito de letra, a concepção blanchotiana da literatura total e as considerações de Nietzsche sobre a dança. Também pontuam nosso trajeto, para construir o 'conhecimento como devir' e o corpo das paixões alegres, insertos de Espinosa e Deleuze. Por fim, a experiência legente (e a leitura em ato da obra de Llansol feita por Lucia Castello Branco) mostrou-se parte imprescindível para compormos o elo entre a restante vida e o biografema, entre o vivo e o ato só de escrever