Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Souza Filho, Aderaldo Ferreira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7739
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Resumo: |
Este trabalho se propõe a analisar dois temas que atravessam a obra de Maria Gabriela Llansol: a impostura da língua e os devires da escrita. A impostura da língua compreende uma crítica a dimensão imaterial dos mecanismos de poder, que não se resume aos seus aspectos discursivos ou ideológicos, ou mesmo lingüísticos, mas remete à constituição do sujeito na linguagem, sua relação com o imaginário e a paisagem. Os devires da escrita compreendem a prática que procura ultrapassar tal impostura, procurando, através da estética, soluções para a dualidade dos mundos e que subvertam o sujeito enquanto forma de interioridade. Tais devires implicam a constituição de um espaço de comunicação entre os corpos, assim como entre estes e realidades imateriais, através de relações de simbiose. Este espaço é nomeado espaço edênico em Llansol. Nossa leitura destes temas recorre à obra filosófica de Deleuze e Guattari, em especial, Mil Platôs, onde eles desenvolvem o conceito de devir enquanto relação de simbiose que, em sua multiplicidade, constituem um espaço: o plano de imanência. Ao longo desta análise, procuramos relacionar os temas a autores que, com exceção de Pessoa, também constituem uma raiz genealógica comum entre Llansol e os dois filósofos franceses: Nietzsche e Spinoza |