Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Schwarzstein, Sandra Monica da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23386
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Resumo: |
Este trabalho tem foco nas barreiras subjetivas e objetivas que mulheres pretas e pobres, moradoras de favelas cariocas, que se identificam como ativistas sociais, tiveram que superar no percurso que as levou do espaço doméstico aos espaços públicos que ocupam para fazer ouvir suas vozes e defender seus direitos. Três grandes categorias de obstáculos são identificadas e analisadas na perspectiva da interseccionalidade: o sexismo, o racismo e a discriminação social e territorial. O estudo é de cunho etnográfico, baseado no método da “História Oral e na análise do produto de dez entrevistas semiestruturadas. Demonstra que, partindo de situações extremamente desfavoráveis essas mulheres desenvolveram as táticas efetivas de ação política e social e ampliaram sua esfera de influência. Transitaram da “invisibilidade” social e política para espaços de cidadania, consolidaram consciência social, do lugar a elas reservado como mulheres negras e pobres e, a partir daí, se construíram como sujeitos sociais ativos. Como táticas privilegiadas escolheram: a opção pela inclusão educacional; a vida e a atuação em rede; a oralidade e a denúncia; o fortalecimento da autoestima; o afeto e o cuidado. Construíram solidariedades fortalecedoras de existências e resistências |