[en] GENDER RELATIONS AND VIOLENCE: RESISTANCE STRATEGIES BY A GROUP OF WOMEN IN FAVELA DA MANGUEIRINHA, LOCATED AT BAIXADA FLUMINENSE REGION
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26119&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26119&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26119 |
Resumo: | [pt] O presente estudo busca analisar as estratégias de resistência de mulheres moradoras de uma favela da Baixada Fluminense, frente às situações de violência de gênero presentes em seus relacionamentos afetivo-sexuais com seus companheiros/parceiros íntimos. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, cujos instrumentos utilizados para produção de dados foram o diário de campo e a entrevista narrativa, realizadas no primeiro semestre de 2015, de modo a conhecer como mulheres pobres, alijadas do mercado de trabalho formal, com grau de escolaridade situado no nível fundamental ou abaixo, e moradoras de um território vulnerabilizado e atravessado pela violência estrutural, percebem suas experiências e histórias. Os recursos teórico-metodológicos para a análise de dados fundamentam-se no sistema teórico desenvolvido por Pierre Bourdieu, formado pelos conceitos de habitus – capital cultural – campo, em composição com estudos da antropologia, da sociologia, de gênero, violência e família. Os resultados apontam para a existência de formas de enfrentamento à violência de gênero por parte das mulheres, a partir de estratégias por elas construídas no contexto sociocultural do qual fazem parte, possibilitando o questionamento de explicações essencialistas, binárias e judicializantes. |