Morro de Estilhaço: uma etnografia da vivência do tiroteio na Favela do Vidigal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Mariana Rodrigues da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/25188
Resumo: A presente dissertação objetiva ampliar as discussões sobre violência e favela na cidade do Rio de Janeiro. Desta forma, busca-se no presente trabalho, por meio de uma etnografia realizada na favela do Vidigal entre os anos de 2017 e 2018, verificar as influências dos tiroteios na relação entreposta sob o conjunto de representações que envolvem a temática e determinadas práticas sociais. Perpassando, desta forma, pelas relações instituídas entre favela e “asfalto”, por meio da análise de processos históricos que constituíram a arquitetura das relações presentes no bojo desta análise; as alteridades implicadas na vivência e percepção sobre os eventos de tiroteio no Vidigal, verificando as distintas formas de experimentação dessa violência na favela; e, por fim, nas formas de tradução destas questões em dados, informações e mercadoria por agentes externos, como os aplicativos destinados à quantificação de tiroteios, estatísticas ou abordagens midiáticas sobre o tema. Com isso, se pretendeu acompanhar a trajetória percorrida pelas balas disparadas – perdidas ou achadas – no âmbito da segurança pública fluminense.