Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Vanessa Massoni da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9788
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Resumo: |
Este trabalho privilegia mecanismos, usos e práticas que compõem o protocolo de leitura do epistolar. Trata-se de observar o conjunto de ações reiteradas e a série de dados normativos que caracterizam e abalizam tal prática. Em outras palavras, ressaltamos a formalidade e o rigor das noções a serem levadas em conta tanto por remetentes quanto por destinatários no âmbito das correspondências. A ideia de protocolo se inscreve, igualmente, em determinado jogo artístico cujas regras, nuanças e procedimentos devem ser respeitados e colocados em prática pelos missivistas. Pretendemos reconhecer e delimitar alguns dispositivos que singularizam a arte epistolar, diferenciando-a das demais escritas de cunho autobiográfico. Buscamos nos ater à tessitura deste diálogo tácito empreendido à distância no qual os interlocutores convocam o outro para um processo de escrita voltado ao desvendamento pessoal e à autoanálise. Para tal fim, este estudo contemplará cinco eixos temáticos, a saber: “A escrita de si e o gênero epistolar”, “Cartas: modos de usar”, “A quem pertence uma carta?”, “O que você faria com uma carta que mudasse tudo?” e “Em busca dos cartófilos anônimos ou pela sobrevivência epistolar”, a partir dos quais se delineará uma teoria das artes de fazer e de ler o epistolar |