Políticas linguísticas e internacionalização acadêmica : entre o status da língua inglesa e a promoção do plurilinguismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Andrade, Camila Souza de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9947
Resumo: No contexto de internacionalização do ensino superior, a competência comunicativa em línguas estrangeiras deixou de ser um diferencial para ser essencial. No Brasil, apesar de as políticas linguísticas garantirem o ensino de línguas na educação básica, o mesmo nem sempre ocorre de maneira eficaz. Esse fato, associado aos desafios da internacionalização da universidade, demanda a elaboração de ações de políticas linguísticas universitárias que atendam às diferentes necessidades de uso linguístico da instituição. A presente pesquisa tem por objetivos destacar as demandas de uso de língua estrangeira na universidade; verificar os efeitos da ação de política linguística implementada para o ensino de línguas, no que tange à inserção acadêmica e profissional dos estudantes e identificar as ações adotadas pela Universidade Federal Fluminense (UFF) que visam internacionalizar e atender às recomendações das agências de fomento. A metodologia adotada para este estudo foi de base qualitativa, com o suporte dos seguintes instrumentos de pesquisa: análise documental das políticas linguísticas em vigor para o ensino de línguas estrangeiras na educação básica; entrevistas com a responsável pela Superintendência de Relações Internacionais (SRI) da UFF e com coordenadores do Programa de Universalização de Línguas Estrangeiras (PULE). A fundamentação teórica apoia-se nos conceitos de política linguística (CALVET, 2007; COOPER, 1997; GRIN, 2002), internacionalização (KNIGHT, 2002) e de competência comunicativa (HYMES, 1972). Os resultados apontam que, no âmbito da internacionalização acadêmica, há uma demanda crescente pelo uso e pelo aprendizado de línguas estrangeiras no espaço universitário. Essa demanda evidencia o hiato existente entre a precária formação em línguas estrangeiras no ensino básico e as necessidades comunicativas do contexto acadêmico. Finalmente, constatamos a necessidade de se implementar uma política linguística universitária plurilíngue que dê conta da diversidade linguística envolvida no processo de internacionalização