Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Selma Regina Olla Paes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-09102023-145725/
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Resumo: |
A presente dissertação analisa as políticas de internacionalização da Universidade de São Paulo, discutindo as implicações que elas trazem para a realidade acadêmica. Examinamos qual é a língua constituída em documentos oficiais da USP sobre internacionalização, observando as políticas linguísticas que a universidade fomenta e propaga. Analisamos as imagens de língua presentes nos textos e nos discursos dos estudantes estrangeiros, coletadas em entrevistas semiestruturadas. Também investigamos quais imagens são construídas em dois materiais didáticos de ensino de português para imigrantes. Dessa maneira, debatemos as tensões e as diferentes imagens que circulam nas instâncias argumentadoras Estado, Universidade e Comunidade, buscando uma relação entre elas. O objetivo geral desta dissertação é descrever e analisar as imagens de língua que circulam nos espaços acadêmicos da USP. As metodologias empregadas na pesquisa foram análise do discurso de linha francesa, análise documental, estudos de caso; para as transcrições das entrevistas, nos baseamos nas orientações de Marcuschi (2006), e para as transcrições dos textos, nos fundamentamos nos princípios da Paleografia e da Crítica Textual, por meio da apresentação de edição fac-similar dos textos e da transcrição diplomática, presentes em Castro (1997), Berwanger e Leal (2008), e Spina (1994). Os referenciais teóricos da pesquisa foram Bourdieu (2008), que desenvolve os conceitos de silenciamento, expropriação linguística e capital cultural e linguístico; Foucault (2000), que apresenta o conceito de língua binária e de invisibilização; Rama (2015), que aborda a noção de cidade letrada; Pêcheux, que discorre acerca das condições de produção do discurso e conceitua a noção de formações imaginárias; também Osakabe (1999), que retoma algumas questões propostas por Pêcheux, das quais o locutor deve levar em conta a imagem que faz do referente. |