A repressão policial às religiões de matriz afro-brasileiras no Estado Novo (1937-1945)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Nathália Fernandes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14366
Resumo: A dissertação aborda a repressão policial às religiões de matriz afro-brasileira durante o período do Estado Novo (1937-1945), ou seja, dentro de um contexto de construção de uma identidade nacional e de um sentimento de “brasilidade” profundamente fundamentados na figura do negro e na contribuição dada por este na formação cultural da sociedade brasileira. A partir da ambiguidade característica desse período histórico - no que diz respeito, especificamente, a questão do negro e da cultura negra – e da ação da Polícia Civil na repressão a casas de culto e terreiros de Umbanda, Candomblé e demais práticas religiosas de matriz afro-brasileira, a dissertação pretende discutir o lugar do negro e da sua cultura durante o regime estadonovista. A partir da problematização do regime e de seu discurso de valorização da mestiçagem, a dissertação aborda a repressão policial às religiões afro-brasileiras na cidade do Rio de Janeiro, através dos processos criminais, com o intuito de identificar os conflitos e embates entre os diversos grupos sociais no campo religioso durante o período citado. Discute-se, então o contexto no qual essas religiões se encontravam durante as décadas de 1930 e 1940 em terras cariocas.