As reinvenções das religiões afro-brasileiras em Campina Grande-PB (1920-1980).
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6376 |
Resumo: | Neste trabalho tentamos contribuir com a história das religiões afro-brasileiras na Paraíba e principalmente na cidade de Campina Grande, no qual buscamos evidenciar as lutas, resistências, conflitos e repressões sofridas pelos praticantes destas religiosidades. Nosso principal objetivo é de problematizar as reinvenções históricas-sociais das religiões afro brasileiras neste Estado em meados do século XX. Reinvenções não nas formas de culto, mas formas como elas conseguiram ter mais espaço na sociedade, em meio a uma história de repressão. Além das representações construídas pela sociedade em torno das religiões afro brasileiras. Para tal estudo, utilizamos fontes variadas como leis, processos criminais, relatos orais, cordel, jornais, dados estatísticos do IBGE, além de uma gravação de um programa de uma Rádio local. A pesquisa se desenvolveu a partir dos referenciais principais como E. Thompson, James Scoot, Michael de Certeau e Roger Chartier, entre outros. Assim dividimos o trabalho em três momentos, primeiro discutimos como conceito de religião e religiões afro brasileiras e os diferentes usos dos territórios e espaços da cidade de Campina Grande pelos ―Catimbozeiros‖ e ―feiticeiros‖. Num segundo momento, evidenciamos as repressões por variados estratos sociais e científicos para com as religiões afrodescendentes e também a resistência dos religiosos para manter seus cultos. Em nosso último capítulo, discutimos as representações ou imagens construídas em torno das religiões afro-brasileiras nos jornais, cordéis ou no Rádio, que na maioria dos casos são relatadas de forma estereotipada. Assim, dentre as várias observações, nesse estudo, pudemos concluir que foi e continua a ser uma luta contra a intolerância religiosa, além de uma longa história de resistência para manter os cultos nos terreiros na cidade. Assim, os praticantes das religiões afro-brasileiras tiveram que se ―reinventar‖ para conseguir a permanência dos rituais. |