Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cristiane Coelho Araujo da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9786
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Resumo: |
O ensino de línguas próximas tem recebido um olhar cuidadoso de diversos estudiosos, que entendem que a suposta facilidade identificada nos primeiros contatos com a Língua Adicional tende a não se manter no decorrer do processo, muitas vezes, porque o aprendiz não percebe que algumas semelhanças estruturais entre a Língua Materna e a Língua Adicional não são totalmente equivalentes quanto ao uso e à funcionalidade. Considerando que o referido processo se aplica ao uso das vozes verbais no Português e no Espanhol, apresentam-se neste trabalho reflexões sobre as vozes verbais no ensino de Português a falantes de Espanhol. Partindo-se do exame do discurso gramatical tradicional, de um recorte do discurso didático do ensino de Português a falantes de Espanhol e da produção escrita de aprendizes hispanofalantes em Português, discute-se a tendência à reprodução de interpretação e abordagem didática das vozes verbais com base na concepção estrutural e parafrástica de ativas e passivas. Considerando-se que a abordagem funcionalista oferece importante instrumental teórico para a análise das vozes verbais e que o contraste é um mecanismo que pode auxiliar o aprendiz a perceber e a tomar consciência das diferenças de uso das estruturas nas duas línguas, desenvolve-se uma análise funcional e comparativa das referidas vozes em textos de divulgação científica publicados em revistas digitais em Português e em Espanhol. A análise revela que há explicações funcionais que influenciam a diferente distribuição das vozes verbais nas duas línguas, destacando-se as diversas possibilidades de uso de vozes verbais na organização do fluxo informacional com tematização do objeto, o que não se mostrou regular no Português e no Espanhol. A partir da análise dos textos, apresenta-se uma proposta de aplicação ao ensino de Português a falantes de Espanhol, em que aspectos funcionais e contrastivos são considerados |