Uma análise do verbo tener à luz do confronto com o verbo ter

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lopes, Kaarina Mirani Hamalainen
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-20012009-165130/
Resumo: Este presente trabalho compara as construções existenciais do português do Brasil com as construções existenciais do espanhol. A pesquisa se situa no âmbito da Lingüística Histórica, da análise sintática e semântica dos verbos HAVER e TER no espanhol e português atual e arcaico. As construções existenciais ou de tempo composto no español ocorrem de modo distinto das do português, TER no espanhol somente constrói sentenças que expressam relações de posse. Levando em conta a origem das línguas portuguesa e espanhola e ainda as realizações de TER e HAVER no português e no espanhol arcaico, o objetivo deste trabalho é entender porque no espanhol não podemos formar sentenças existenciais como as do Português: 1. Por causa do feriado, há somente três alunos na sala. 2. Por causa do feriado, têm somente três alunos na sala. 3. Hay dos alumnos en el aula. 4. *Tiene una mujer en la cocina. No espanhol, o verbo TER somente é usado nas construções possessivas: 5. Yo tengo un gato y una perrita. Tendo como base princípios da teoria gerativa, busco fazer uma análise das estruturas sintática e semântica desses verbos e suas realizações, a fim de compreender as diferenças e semelhanças que existem nas construções existências no português e no espanhol.