Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Luís Gustavo Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35594
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Resumo: |
A presente dissertação investiga de que modo se estabelecem as relações entre humanidade e animalidade no livro Não se pode morar nos olhos de um gato (2016), da escritora portuguesa Ana Margarida de Carvalho, em três vertentes. A primeira analisa a humanidade dos náufragos surgida a partir de quando são retirados do contexto social no qual viviam, levando ao contato com suas naturezas instintivas e à convivência com o outro. Para tal, foram utilizadas as contribuições teóricas de Foucault, sobre a figura da Nau dos Loucos; de Agamben, sobre a figura do homo sacer, e de Maurice Blanchot sobre o conceito de comunidade. Já a segunda vertente examina as significações que a presença dos animais assume na narrativa e o modo como suas subjetividades são apresentadas na obra, a partir de análises que estão baseadas nas produções de Jacques Derrida sobre a questão animal, de Maria Esther Maciel sobre zooliteratura e zoopoética e de Sérgio Cardoso e Marilena Chauí sobre o olhar. Por fim, a terceira vertente compara as vivências de opressão a que animais e negros escravizados são submetidos e verifica de que modo tais vivências são abordadas no romance. Para esse ponto, foram norteadores os estudos de Margarida Calafete Ribeiro, Ana Paula Ferreira e Jo Labanyi, sobre a memória colonial portuguesa, e de Isabel Castro Henriques, sobre racismo e alteridade. |