Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2012 |
| Autor(a) principal: |
Vargas, Waldemir Paixão |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Niterói
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9220
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Resumo: |
A dengue é considerada a mais importante doença viral transmitida por mosquitos no mundo. Diversos fatores combinados produzem condições epidemiológicas favoráveis a transmissão do vírus pelo mosquito Aedes aegypti, tais como: o rápido crescimento da migração rural-urbana, infraestrutura urbana básica inadequada (por exemplo, armazenar água em recipientes perto das casas) e aumento do volume de resíduo sólidos, tais como embalagens plásticas descartadas e outros objetos abandonados que fornecem habitats de larvas em áreas urbanas. Esse estudo teve como objetivo análisar a distribuição espacial e temporal da infestação domiciliar por Aedes aegypti, considerando a ocorrência dos casos de dengue e buscando associá-los aos indicadores sociodemográficos no município de Itaboraí, Rio de Janeiro. Foram utilizadas varáveis sobre as características de infraestrutura urbana (lixo, abastecimento de água, esgotamento sanitário) e de escolaridade e sexo, disponíveis para o Censo Demográfico de 2010 (IBGE) para o cálculo dos indicadores sociodemográficos. Para descrever a distribuição da doença por Unidade de Vigilância Local (UVL) foram calculadas as incidências acumuladas mensais de 2007 e 2008. Além disso, foi calculada a incidência média que corresponde à alça epidêmica de maior magnitude em 2008 (jan a ago). Para o cálculo do índice de infestação predial obtido através do SISFAD foi utilizado o período de out/2007 a mar/2008, em virtude de ter sido o período de maior densidade vetorial que antecedeu a alça epidêmica de maior magnitude em 2008. Para analisar as correlações existentes foi construída a matriz de correlação do Coeficiente de Pearson entre o IIP e a incidência de dengue e os indicadores sociodemográficos. Áreas de maior risco para ocorrência de dengue foram detectadas pelo método de kernel, através da função de kernel quártico. O padrão de transmissão da dengue observado mostra o aumento da densidade vetorial antecedeu ao incremento das taxas de incidência. Apesar dos IIP, na maioria das UVLs, terem ficado abaixo 0,99 a doença manteve-se acima de 40 casos por 10 mil habitantes em todo o município. Destaca-se que Itaboraí apresenta sério problema em sua forma de abastecimento de água geral em quase todas as UVLs. A maioria das UVLs permaneceu no intervalo de 0.01 a 20.00, e que o abastecimento por poço ficou acima dos 40% em quase todo o município. O IIP apresentou correlação positiva com a taxa bayesiana de dengue (r=0,641/p=0,010), indicando que quando há elevação nos índices pode haver também aumento nas taxas. Embora os índices na região não tenham excedido o preconizado pelo ministério da saúde (1%), o período analisado neste estudo (jan a ago/2008) coincide com a reintrodução do vírus tipo 2 no Estado do Rio de Janeiro, o que provavelmente corroborou para o incremento das taxas de incidência na região. Na análise da estimativa de Kernel foi possível identificar que as regiões de maior risco para dengue no município de Itaboraí, também foram àquelas mais próximas as principais rodovias. Os resultados encontrados no presente estudo indicam para onde devem ser direcionados o aprimoramento das ações de controle e vigilância e as melhorias estruturais que interferem nas condições de vida e saúde da população do município de Itaboraí |
