Indicadores entomológicos dos levantamentos rápidos de infestação de Aedes aegypti e ocorrência de dengue na cidade de Penápolis, São Paulo Brasil. 2006-2010

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Marangoni Filho, Vlademir [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88169
Resumo: A dengue é considerada uma das arboviroses mais importantes do mundo, principalmente em países tropicais e subtropicais devido às condições climáticas adequadas para o desenvolvimento do vetor. Os indicadores vetoriais servem para a identificação dos criadouros de Aedes aegypti predominantes e são utilizados para monitoramento do risco de ocorrência de dengue. O presente estudo objetivou avaliar a metodologia rápida de avaliação vetorial como preditor de risco para a dengue. Foi realizada a coleta de dados secundários de alguns bancos de dados e a relação entre os casos de dengue, precipitação pluviométrica e os indicadores entomológicos (índice predial, índice de Breteau e índice de tipos de recipientes) foi analisada pela Correlação de Spearman. A hipótese de que estes indicadores poderiam não refletir a situação do município como um todo, visto serem realizados por amostragem, gerou o presente estudo que objetivou avaliar a metodologia rápida de avaliação vetorial (LIRAa) como preditor de risco para a dengue. Os resultados revelaram haver correlação estatisticamente significante entre a ocorrência de casos de dengue e a precipitação pluviométrica e com os indicadores entomológicos resultantes dos LIRAas nas diferentes áreas do município e entre cada área avaliada. Reafirmou- se assim a utilidade do LIRAa como preditor de risco para o município, independentemente da área sorteada para avaliação. Entretanto, a eficácia das atividades de controle será maior se incrementadas imediatamente após a aferição dos indicadores, aproveitando-se do fato de que há um período de tempo mínimo de 2 meses para o aumento da ocorrência de casos de dengue