Estrutura da vigilância em dengue no município de Mogi das Cruzes, SP, no período de 2003 a 2007

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Suzuki, Selma Lina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6137/tde-03082009-095319/
Resumo: Introdução. A dengue é uma doença reemergente preocupante para a saúde pública. O seu agente, Aedes aegypti, é a principal espécie responsável pela transmissão do vírus da dengue. Atualmente a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente em países de todos os continentes com exceção da Europa. Objetivo. Descrever e conhecer a estrutura dos serviços de controle do Aedes aegypti e os aspectos epidemiológicos da dengue no município de Mogi das Cruzes, São Paulo. Métodos. A área de estudo foi o município de Mogi das Cruzes, São Paulo, no período de 2003 a 2007. Foram utilizados dados de bases sucundários da Secretaria de Saúde do município para a descrição quanto a estrutura de vigilância. Os registros de temperatura e pluviosidades foram confrontados por meio de correlação com os focos positivos. Resultados. Observou-se deficiência quanto a estrutura e funcionamento dos serviços de vigilância diante do preconizado pelo PNCD, Ministério da Saúde. Os casos de dengue no município são todos importados, e a maioria são de regiões próximas como o litoral norte e sul. Foi fraca, porém significativa a correlação entre a pluviosidade, temperatura e o foco positivo para o vetor. Observou-se por meio de correlação utilizando o time-lag em mês, que houve correlação significativa no mês em que chove e até três meses após a chuva. Conclusões. Os resultados indicam que o município reúne condições favoráveis à epidemia de dengue e necessita aperfeiçoar o seu sistema de prevenção à doença