Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Franca, Maíra Albuquerque Penna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/30469
|
Resumo: |
Essa tese tem por objetivo contribuir para a literatura sobre jovens no Brasil ao investigar três questões referentes à transição da escola para o trabalho dos jovens brasileiros. O tema foi desenvolvido na forma de três artigos. O primeiro deles analisa as diferenças de gênero e a influência de fatores geracionais na evolução de longo prazo dos jovens que não participam da força de trabalho e não estudam (nem-nem). Através de um modelo idade, período e coorte com dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD) de 1995 a 2015, constatou-se que as diferenças por gênero na proporção de nem-nem foram reduzidas para as gerações mais novas. No entanto, as diferenças entre as proporções de nem-nem por nível de escolaridade aumentaram, indicando que a situação relativa dos jovens com baixa escolaridade piorou para as gerações mais novas. No segundo capítulo foi estimado o retorno econômico do ensino médio para jovens de 20 a 24 anos. A partir dos dados do Censo Demográfico de 2010 e dos Censos Escolares de 2001 a 2005, foi construído um conjunto de instrumentos para a variável de conclusão do ensino médio que captam a densidade de oferta de escolas no município em que o jovem morava aos 15 anos. As estimativas do retorno do ensino médio obtidas pelo método de variável instrumental variaram entre 11% e 20% de acordo com os instrumentos utilizados. Pelo método de mínimos quadrados ordinários o retorno foi estimado em 10%. Por fim, o terceiro capítulo investiga a participação na força de trabalho dos jovens de 14 a 20 anos em resposta a perda de emprego do chefe da família, o chamado efeito do trabalhador adicional. Explorando dados longitudinais da PNAD Contínua de 2012 a 2018, esse efeito foi estimado comparando a probabilidade de participação no mercado de trabalho de jovens cujo chefe (pai ou mãe) tenha transitado para o desemprego, com jovens cujo chefe permaneceu ocupado. Os resultados apontam para um efeito positivo e significativo do desemprego do chefe sobre a probabilidade dos jovens ingressarem na força de trabalho. |