A situação de jovens no Brasil que nem trabalham nem estudam frente à era da informação
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Gestão e Negócios::Curso de Ciências Econômicas Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Desenvolvimento e Planejamento Territorial |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4518 |
Resumo: | A transição do jovem para a vida adulta na contemporaneidade é permeada de desafios e transitoriedades. Na Era da Informação e em contexto de Sociedade do Conhecimento, revolução tecnológica, reestruturação produtiva, em que a categoria trabalho perdeu a centralidade, as novas tecnologias de informação e comunicação, substituem diversas atividades humanas, provocam a desconstrução do paradigma trabalho, com efeitos significativos nas relações trabalhistas e no nível de (des) emprego. Nesse contexto, esta dissertação investiga a dinâmica do mercado de trabalho contemporâneo, especialmente, a situação dos jovens que nem estudam e nem trabalham de 18 a 29 anos. A revisão teórica aborda reflexões sobre a categoria juventude e os desafios contemporâneos, tais como as mudanças no processo produtivo, as inovações tecnológicas, globalização, o que de certa forma aprofundaram as desigualdades sociais. O arcabouço teórico dá sustentação ao entendimento da pluralidade juventude, enfatizando a categoria de jovens ¿nem-nem¿, expõe as características individuais propensas a enquadrar na inatividade. Por meio de estatística descritiva e base de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, analisou-se as características da população ¿nem-nem¿ de 18 a 29 anos, nos anos de 2012 e 2017. De acordo com os resultados verificou-se aumento da taxa da população ¿nem-nem¿ dos grupos entre 18 a 24 e de 25 a 29 anos no Brasil, evidenciando as desigualdades regionais, destacando as características individuais (sexo, renda, escolaridade e atividade de ocupação e não ocupação). Concluiu-se que as trajetórias das múltiplas juventudes, não são lineares e que apesar das estatísticas apontarem maior número de jovens ¿nem-nem¿ nos menores estratos de renda e baixa escolaridade, o fenômeno atinge todas as classes sociais. Verificou-se também aumento da escolaridade da população nos anos 2000, porém, a reincidência da situação ¿nemnem¿ persiste, ou seja, as causas dessa condição são estruturais. Ademais, a concentração da subcategoria de jovens na situação ¿nem-nem¿, nos estratos de baixa renda está associado as desigualdades sociais e por consequência em condições de vulnerabilidade |