Avaliação do consumo da farinha de taro (Colocasia esculenta) na composição corporal e estrutura óssea de ratos wistar jovens
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Fluminense
Niterói |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/5484 |
Resumo: | A infância e adolescência são estágios da vida essenciais para a formação de hábitos alimentares saudáveis. Por isso, o oferecimento de variações alimentares auxilia nesse aspecto, demostrando sua importância. Diversos alimentos possuem nutrientes que podem auxiliar tanto no tratamento como na prevenção de diversas doenças. Com isso, destacamos o taro, que é um tubérculo rico em nutrientes, destacando-se pelo seu conteúdo de vitaminas, minerais e fitoquímicos, que são fundamentais para o desenvolvimento corpóreo e ósseo durante esse estágio da vida. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da farinha de taro (Colocasia esculenta) sobre a composição corporal e óssea de ratos machos Wistar aos 90 dias de idade. Ao nascimento, cada mãe permaneceu com 6 filhotes que, ao completarem 21 dias, foram divididas em 2 grupos: grupo controle, que foi tratado com ração controle (GC, n=12), e o grupo experimental, tratado com a ração contendo 25% de farinha de taro (GE, n=12). Ao longo do experimento, foram analisados, semanalmente, a ingestão alimentar (g), comprimento (cm) e a massa corporal (g). Uma semana antes da eutanásia, foi realizada a curva glicêmica. Aos 90 dias de vida, os animais foram anestesiados com injeção intraperitoneal de Thiopentax® para a avaliação da composição corporal através do Absorciometria com dupla emissão de raios-X (DXA). A eutanásia foi realizada através da retirada do sangue, coletado por punção cardíaca para a realização das análises sorológicas. O tecido adiposo, o fêmur direito e a quarta vértebra lombar foram coletados para análises posteriores. Diferença significativa foi considerada quando p<0,05. Durante o estudo, foi observado que o GE apresentou maior massa corporal (p<0,001). Em relação à curva glicêmica não foi observado diferença significativa entre os grupos. Nos dados sorológicos, não houve diferença significativa de colesterol total, HDL, triglicerídeos e insulina. Porém os níveis de osteocalcina plasmática (+68%, p=0,0012) foram maiores no GE. Com o resultado do DXA, o GE mostrou maior massa magra (+11%, p=0,0015), gorda (+38%, p=0,0004), densidade mineral óssea (DMO) (+8%, p=0,0002), conteúdo mineral óssea (CMO) (+22%, p<0,0001) e área óssea total (+13%, p=0,0012). A massa absoluta (+56%, p=0,0005) e relativa (+34%, p=0,0061) da gordura intra-abdominal foi maior no GE. A análise da coluna (+12%, p=0,0006) e vértebra (+7%, p=0,0012) apontaram a DMO maior no GE. Em relação às análises e ao teste biomecânico do fêmur, o GE apresentou-se maior nos seguintes quesitos: peso (+14%, p=0,002), distância entre as epífises (+3%, p=0,019), ponto médio (+6%, p=0,006), DMO (+8%, p=0,0003) e força máxima (+10%, p=0,049). Esses resultados podem ser explicados devido ao alto conteúdo de fitoquímicos do taro, como a saponina e flavonoides, pois ambas atuam na composição corporal e tecido ósseo. Assim como, a presença de minerais, como cálcio, magnésio e fósforo, atuando na adequada mineralização óssea. Com isso, o taro pode ser considerado um bom auxiliador no desenvolvimento da composição corporal e óssea em ratos, porém mais estudos são necessários para melhor compreensão da atuação desses elementos |