Estimativas de tamanho ótimo de parcelas experimentais para a cultura do taro (Colocasia esculenta)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Willerson Custódio da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Doutorado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1236
Resumo: O taro é uma hortaliça tuberosa tropical que produz rizomas de elevado valor nutritivo e energético, além de boa conservação pós-colheita. Nos últimos anos seu cultivo tem-se expandido gerando a necessidade de mais informações da pesquisa. Na pesquisa científica, tamanho da parcela experimental interfere diretamente na precisão do experimento. Para determinação do tamanho ótimo de parcelas, vários métodos têm sido relatados na literatura. O Método da Máxima Curvatura (MMC) tem sido o mais utilizado, porém, métodos fundamentados no ajuste de modelos de regressão segmentada vêm sendo utilizados com sucesso. Por essas razões, objetivou-se estimar o tamanho ótimo de parcelas experimentais para a cultura do taro. O tamanho ótimo foi estimado pelos métodos da Máxima Curvatura, Máxima Curvatura Modificado e o Modelo Linear de Resposta Platô. O experimento foi conduzido a campo, na Horta do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de setembro/2011 a junho/2012 com taro Japonês‟. Foram plantadas 22 fileiras com 20 plantas cada, no espaçamento de 1,0 x 0,3 m, considerando- se como área útil as 20 fileiras centrais com 18 plantas cada, totalizando 360 plantas. Feito os possíveis agrupamentos, formaram-se 23 diferentes tamanhos de parcelas. Na colheita, avaliaram-se as características: peso do rizoma mãe, dos rizomas filho grande, filho médio, filhos comerciáveis e produtividade total. O Método da Máxima Curvatura superestimou o tamanho de parcela para todas as características avaliadas, enquanto que o Método Modelo Linear de Resposta Platô encontrou valor intermediário. Os tamanhos de parcelas variaram com o método utilizado desde 11,04 Unidades Básicas (UB) para o Método da Máxima Curvatura Modificado a 25,5 UB para o Método da Máxima Curvatura. Parcelas em fileira forneceram maior informação relativa em relação às outras formas de parcelas encontradas. Parcelas com maior dimensão no sentido perpendicular às fileiras, independente do formato, se em fileira ou retangular, fornecem maior informação relativa, o que fica evidenciado um gradiente de heterogeneidade do solo na direção perpendicular às fileiras das plantas. Dentre os tamanhos das parcelas estimados neste trabalho, sugere-se adotar parcelas formadas por 15 UB, o que corresponde a uma área de 4,5 m 2, de forma a aumentar a precisão experimental em experimentos realizados com taro.