Análise genética e estrutural dos antígenos T maior (Lt-ag) e menor (st-ag) do poliomavírus BK (BKPyV)
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Fluminense
Niterói |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/6288 |
Resumo: | Os antígenos T maior (Lt-ag) e menor (st-ag) do poliomavírus BK (BKPyV) controlam aspectos chave relativos à replicação viral, e são capazes de regular o ciclo celular, promovendo sua proliferação. Contudo, os efeitos estruturais das mutações genéticas dos antígenos T são pouco estudados. Este trabalho teve como objetivo caracterizar o perfil de mutações e seus possíveis efeitos na estrutura e função dos antígenos T do BKPyV de indivíduos apresentando diversos perfis de infecção. Para tal, foram analisadas dos pontos de vista genético e estrutural, 214 sequências dos antígenos T provenientes de indivíduos com diferentes infecções pelo BKPyV (16 transplantados renais com nefropatia; 78 transplantados renais assintomáticos; 24 transplantados de medula óssea assintomáticos; 96 indivíduos não transplantados). Foi encontrada alta concentração de mutações não-sinônimas nas regiões de interdomínio e de hexamerização em ambas as proteínas, sendo cinco desses sítios sob seleção positiva no Lt-ag e nenhum no st-ag. A análise in silico indicou que duas mutações localizadas na posição 164 no st-ag e 592 no Lt-ag poderiam afetar a interação com as proteínas PP2A e p53, respectivamente, apesar de não estarem associadas a nenhum status clínico específico. Já nos domínios J e ATPase nenhuma mutação foi detectada. Assim, o perfil de mutações encontrado não parece estar associado ao aumento de nenhuma morbidade. Este é o primeiro trabalho que se propõe a analisar modificações estruturais nos antígenos T sob diferentes infecções pelo BKPyV e a mapear regiões conservadas e variáveis dessas proteínas, podendo assim auxiliar no estudo de novos antivirais. |