Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Barros, Fabiana Mesquita |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23154/tde-25062018-105900/
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Resumo: |
Os poliomavírus compõem uma grande família de vírus que causam infecções primárias geralmente na infância, e se mantem em condições subclínicas. Em situações de imunossupressão podem causar algumas doenças. Os indivíduos com HIV/AIDS frequentemente apresentam deficiência imunológica e por isso podem exibir maior risco de doenças causadas pelos poliomavírus. A utilização da saliva no diagnóstico e acompanhamento de doenças infecciosas tem sido explorado na literatura. As vantagens de usar a saliva para rastreio se pautam especialmente na coleta não invasiva e segurança no manuseio. O presente estudo teve como objetivo, detectar e quantificar o DNA dos poliomavírus BKV, JCV, de células Merkel e TSV, em fluídos orais (saliva, lavado bucal e fluído gengival crevicular) e comparar com a detecção em soro e urina, meios usualmente utilizados para detecção. Foram coletadas 299 amostras de 42 indivíduos, sendo 22 HIV positivos (GE) e 20 pacientes controle (GC). No GE, 63,6% dos pacientes apresentaram positividade para JCV em pelo menos uma amostra analisada, 54,5% foram positivos para BKV, 18,2% para células Merkel e não houve amostra positiva para TSV. No GC, 45% exibiu positividade para o JCV em pelo menos uma amostra analisada, 80% para BKV e nenhuma participante controle exibiu positividade para células Merkel e TSV. Não houve diferença de frequência de detecção viral entre os grupos estudados em relação às amostras coletadas, ou ainda em relação à idade ou sexo. Entretanto, nas amostras de fluídos orais houve maior prevalência de detecção para o BKV e para células Merkel. Concluímos que fluídos orais, especialmente saliva e lavado bucal, podem ser usados para o rastreamento do BK e JC; e que os indivíduos HIV positivos, sob tratamento antirretroviral não exibem frequências maior de poliomavírus, comparativamente a indivíduos controle. |