Balanço, análise de emissão e seqüestro de CO2 na geração de eletricidade excedente no setor sucro-alcooleiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: CHOHFI, Felipe Moreton lattes
Orientador(a): DUPAS, Francisco Antonio Dupas lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia de Energia
Departamento: IEM - Instituto de Engenharia Mecânica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3269
Resumo: Ao longo dos últimos anos, as atividades de pesquisa acerca dos problemas ambientais globais causados pelas emissões de dióxido de carbono (CO2) têm sido intensificadas. O mercado de créditos de carbono é um grande esforço na busca pela minimização dos efeitos do gás, pois possibilita incentivos para que os países desenvolvidos e em desenvolvimento tenham estímulo a não incorporarem em suas matrizes energéticas, fontes de energia mais propícias à emissão de CO2. O presente trabalho estuda o balanço de emissão e seqüestro de CO2 no setor sucro-alcooleiro. Utilizando metodologia de avaliação de ciclo de vida da produção de eletricidade excedente, é calculado o balanço de CO2. Os resultados obtidos mostram que 145,3 toneladas de CO2/hectare/ciclo são seqüestradas no cultivo da cana e 111,5 toneladas de CO2/hectare/ciclo são emitidas na cogeração de eletricidade, resultando num saldo favorável de seqüestro de CO2 de 33,8 toneladas de CO2/hectare por ciclo de vida de geração de eletricidade excedente, quantia que é fornecida às empresas de distribuição. Conclui-se que o cultivo da biomassa da cana-de-açúcar proporcionou um saldo positivo no seqüestro de CO2 durante o processo em estudo. Ao se comparar com outras formas de geração de eletricidade, a energia produzida em usinas de álcool e açúcar apresenta os mais baixos valores de emissão de CO2, não considerando o bagaço, que é queimado para a geração de calor e eletricidade destinados ao processo de fabricação do açúcar e do álcool.