Germinação de sementes, crescimento inicial, trocas gasosas e clorofila de plantas de algodão submetidas ao estresse hídrico e salino.
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28152 |
Resumo: | Diante da extrema escassez de água estabelecida na região Nordeste, principalmente no semiárido, vários estudos são realizados para encontrar plantas resistentes a seca e também que possam ser cultivadas em áreas onde a água utilizada é de qualidade salina. Com isso, o objetivo desse estudo é verificar os possíveis danos causados na germinação, crescimento inicial, trocas gasosas e clorofila de plantas de algodão, sendo uma cultivar de fibra branca (BRS 286) e duas coloridas (BRS Topázio e BRS Verde), submetidas aos estresses hídrico e salino. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com esquema fatorial 3 x 5, sendo três variedades de algodão submetidas a cinco tratamentos de estresse salino e/ou hídrico. Os experimentos foram divididos em duas partes e conduzidos na Universidade Federal de Campina Grande, campus I, sendo o de germinação (experimento I) realizado em laboratório, e o de crescimento inicial, trocas gasosas e clorofila (experimento II) em casa de vegetação. O experimento I foi dividido em germinação submetida ao estresse salino (0,02; 2,5; 5,0; 7,5; 10,0 dS m-1) e ao estresse hídrico (0,0; -0,3; -0,6; -0,9; -1,2 Mpa). O experimento II foi dividido da mesma forma que o I, porém com tratamentos distintos, sendo o de estresse salino composto pelos tratamentos de 1,1; 3,1; 5,1; 7,1; 9,1 dS m-1 e o de estresse hídrico igual a 100%; 88,75%; 77,5%; 66,25%; 55% da capacidade de campo. As águas salinas não afetaram a germinação das sementes de algodão, porém o crescimento das plântulas e consequentemente a massa fresca e seca total das plântulas foram reduzidos com o aumento dos níveis de sais no substrato, sendo o nível de CEa de 10 dS m-1 o mais danoso a estas variáveis. Com relação ao crescimento inicial, os níveis crescentes de sais na água de irrigação reduziram significativamente todas as variáveis de crescimento, massa fresca, massa seca e o índice relativo de clorofila, tanto aos 15 dias após aplicação dos tratamentos (DAT), quanto aos 30 DAT, apresentando decréscimo dos seus valores à medida que os níveis de sais aumentavam, com o nível de CEa de 9,1 dS m-1 sendo o que mais causou danos, além disso, os níveis de salinidade da água também apresentaram afeito significativo nas variáveis de trocas gasosas, exceto na condutância estomática (gs) medida aos 15 DAT. Quanto ao estresse hídrico, a germinação foi prejudicada de forma efetiva, principalmente a partir do potencial hídrico de -0,9 MPa, obtendo germinação zero no potencial de -1,2 MPa. Consequentemente, o estabelecimento das plântulas de algodão também foi afetado significativamente no estresse hídrico. Na avaliação do crescimento inicial e das trocas gasosas, o efeito do estresse hídrico também não foi diferente daquele encontrado para a germinação, pois todas as variáveis analisadas foram afetadas significativamente quando submetidas aos diferentes níveis de déficit hídrico, sendo o nível de água de 55% da capacidade de campo o que mais prejudicou o crescimento e processos fisiológicos das plantas de algodão. Tanto na germinação, quanto no crescimento inicial, a cultivar de algodão BRS 286 foi a que apresentou maior resistência aos níveis de CEa e déficit hídrico, seguida pela BRS Topázio e BRS Verde, respectivamente. |