Produção de algodoeiros naturalmente coloridos sob estresse salino no segundo ciclo de cultivo após poda.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: BRITO, Kalyne Sonale Arruda de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28122
Resumo: O cultivo do algodoeiro se destaca como uma importante atividade socioeconômica no cenário agrícola brasileiro. No Nordeste brasileiro, entretanto, a produção é limitada pela baixa pluviosidade e pela presença de íons salinos em várias fontes hídricas utilizadas para irrigação. Faz-se necessário identificar genótipos que tolerem o estresse salino, a fim de fornecer subsídios ao seu cultivo em tais condições. Além disso, visando a reduzir o ciclo das plantas, com vantagens sobre custos de produção, é possível a realização de poda após a colheita do algodão, sendo importante se estudar o uso dessa prática sob limitações de salinidade. Nesse sentido, objetivou-se avaliar a tolerância à salinidade, de genótipos de algodoeiros naturalmente coloridos durante o segundo ciclo de produção da cultura, após a poda. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, avaliando-se três genótipos de algodoeiros (G1 – BRS Rubi ; G2 – BRS Topázio e G3 – BRS Safira), submetidos a dois níveis de condutividade elétrica da água (CEa = 0,8 dS m-1 e 8,0 dS m-1), distribuídos no delineamento em blocos casualizados. A combinação dos fatores resultou em 6 tratamentos (3 x 2), com cinco repetições e cinco plantas por parcela. A distinção dos tratamentos, variando o nível da CEa, se iniciou 30 dias após poda (DAP), estendendo-se até o final do ciclo, avaliandose aspectos de crescimento e de fisiologia, em três estádios de desenvolvimento das plantas (crescimento e intensa floração – 60 DAP; início de frutificação – 75 DAP e plena formação da produção – 90 DAP), além de variáveis de fitomassa e de componentes de produção. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste ‘F’ e, quando significativos foram comparados pelo teste de Tukey (p<0,05). A salinidade afeta, negativamente, variáveis de crescimento e parâmetros fisiológicos, sobretudo as trocas gasosas, além da produção de fitomassa e dos componentes de produção. Os três genótipos de algodoeiro são classificados como moderadamente tolerantes ao nível salino de 8,0 dS m-1, no segundo ciclo, após poda.